Os três senadores mato-grossenses dão mostras de que são influentes a cada dia. Prova disso é a escolha de Blairo Maggi como líder do Partido da República (PR) no Senado, Jayme Campos (DEM) como líder da minoria, bloco formado pelo DEM e PSDB, além de Pedro Taques (PDT) que vem recebendo um espaço importante em comissões e também em discussões dentro e fora do parlamento federal. Este ano ele foi nomeado vice-líder do seu partido no Senado, o que na ausência do líder, senador Acir Gurgacz (RO), o deixa em posição de substituto legal.
Para o senador republicano, em entrevista ao Só Notícias, isso não é nenhuma novidade. Maggi ressaltou que este espaço que está sendo conquistado pelos senadores mato-grossenses mostra justamente a força que os políticos locais tem atualmente dentro da esfera federal. Isto seria apenas o fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido por cada um deles e, com isso, os espaços vem aparecendo a cada dia.
Falando de si, especificamente, Maggi ressaltou que leva uma pequena vantagem por já estar na política há alguns anos e como governador de Mato Grosso por oito anos conhece grande parte dos integrantes do Senado Federal. “Primeiro que já cheguei conhecendo grande parte dos que estavam ali [Senado]. O relacionamento fica mais fácil por ai”, ressaltou, ao Só Notícias.
Outro fato para ter se destacado em tão pouco tempo como senador, pois a eleição aconteceu em outubro de 2010 e ele tomou posse em janeiro de 2011, ou seja, há pouco mais de um ano apenas, é o fato de não ser um político “acomodado”. “Eu poderia ser um senador acomodado, no meu cantinho. Mas gosto da atividade, participo de todas as sessões, faço parte de algumas comissões. O Senado tem duas partes: uma delas é a sessão, em que se usa a tribuna, a outra é o trabalho nos bastidores, como debates dos assuntos e comissões. Gosto das duas partes”, destacou.