Em uma tentativa de encerrar a obstrução feita por Democratas e PSDB nas votações do Senado, o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), irá se reunir com os líderes dos partidos da base do governo e da oposição para definir uma agenda de votações. A previsão é que o encontro aconteça amanhã à tarde. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), não participa da reunião.
A pauta do plenário está trancada com cinco medidas provisórias, entre elas, a que abre crédito de R$ 15,7 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios e a que cria a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República. A oposição prometeu obstruir as votações por conta da absolvição do presidente do Senado do primeiro processo por quebra de decoro.
Além das medidas provisórias que trancam a pauta, o plenário da Casa ainda precisa votar a indicação de autoridades para cargos do governo. A primeira delas é a de Luiz Antônio Pagot, para cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Na semana passada, os líderes dos partidos da base de apoio ao governo não conseguiram colocar em plenário o quórum mínimo de 41 senadores para aprovação da indicação.
Outra autoridade que precisa ter a indicação votada em plenário é a que nomeia Alfredo Luiz Cardoso para o cargo de diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a que submete à deliberação do plenário a escolha de Paulo Lacerda para o cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).