O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), defende as grandes obras da usinas hidrelétricas previstas para serem construídas em Mato Grosso, mais precisamente na região amazônica como forma de se fomentar a geração de emprego e renda e principalmente de se melhorar o desempenho da economia regional que sofre as intempéries da crise econômica mundial.
"Não dá para se pensar em desenvolvimento sem energia, mas isto não quer dizer que defendemos as obras acima de qualquer coisa, é preciso ter responsabilidade social e ambiental e isto já foi demonstrado que é possível", explicou o parlamentar.
Para ele, as empresas responsáveis pelas obras tem demonstrado interesse em fazer o que é correto e isto é importante para se consolidar o processo de desenvolvimento, além de permitir outras vantagens advindas das grandes obras. "A Usina Teles Pires é a maior obra do Estado de Mato Grosso e do Brasil e não podemos simplesmente parar a obra sob alegação de problemas ambientais ou sociais que estão sendo cuidados", explicou o parlamentar, lembrando que o excesso de zelo pode levar o país a uma situação difícil por causa da falta de energia elétrica.
Romoaldo ponderou que o crescimento econômica de Rondônia no último ano foi decorrente das obras de usina hidrelétrica em execução no Estado, mas por outro lado lembrou que este crescimento é temporário pois se trata de um "boom" decorrente das obras que após concluídas precisam ter sua atividade econômica destinada para outros setores para absorver as mãos que se extinguirão com o fim das obras, condição hoje muito melhor de acontecer em Mato Grosso que por causa do agronegócio em expansão teria mais facilidades em absorver mãos de obras ociosas.
"São investimentos da ordem de R$ 4 bilhões que não podem ser desprezados. Acho que as preocupações e exigências socioambientais são positivas, mas não podemos paralisar uma obra desta envergadura sob pena do prejuízo futuro ser muito maior", lembrou Romoaldo Júnior que sinalizou ter o consórcio que ganhou a licitação das obras aceitado criar um Fundo de R$ 10 milhões anuais enquanto durar a obra para atender as demandas dos municípios para Paranaíta e Alta Floresta em Mato Grosso.
Romoaldo Junior sinalizou que fora os recursos do fundo que serão anualmente repostos, foram repassados recursos para que ambos os municípios possam reforçar seus caixas e manterem os serviços básicos necessários para atender a demanda populacional que cresce vertiginosamente com os trabalhadores das obras da Usina Teles Pires.
"Estamos falando de um grande complexo de seis obras que permitirão ao Brasil a independência na geração de energia pelos próximos 20 anos", disse o líder do Governo, sempre defendendo a realização das obras.