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Leitão solicita audiência para discutir ‘rota’ de ferrovia em Sinop

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O prefeito Nilson Leitão solicitou uma nova audiência pública para discutir a inclusão de Sinop e da região Norte do Estado no traçado da ferrovia Norte-Sul, sendo contemplada com um dos ramais. O requerimento foi entregue para os consultores da Universidade Federal de Santa Catarina que estão trabalhando na elaboração do projeto.

Leitão participou ontem, em Brasília, de audiência pública na Comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal, para reforçar as cobranças. Também participaram os senadores Serys Marly, Jaime Campos e Jonas Pinheiro, o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Nogueira Rezende e o autor do projeto da ferrovia e um dos diretores da ANTT, Gregório Rabelo, além de vários prefeitos e vereadores da região.

O projeto inicial prevê a construção de três ramais da ferrovia Norte-Sul na região Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás e Tocantins). A ligação de um ramal viabilizará o escoamento da produção de toda a região pelo porto de Santarém, e não de Itaqui, no Maranhão, como prevê o projeto inicial.

Um dos benefícios apontados pela senadora Serys e revelado pelo prefeito Nilson Leitão é que Norte-Sul pode gerar uma economia de, pelo menos, 50% no custo dos transportes efetuados por Mato Grosso. Eles também defenderam a inclusão dessa obra no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). As preconizações anteriores apontam que já existe uma determinação do Governo Federal nesse sentido. Há um pedido, para que seja posto no PAC as BR’s 158, 364, 242 e 163.

A justificativa desse pedido tem a fundamentação que são vias fundamentais para o Estado e o Brasil. Diante disso, eles alegaram que, embora o desenvolvimento da Ferronorte esteja nas mãos da iniciativa privada, suas linhas de implantação ainda podem ser determinadas pelo Governo Federal. Já está previsto que, com o apoio do (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ferrovia deverá chegar, primeiro à Rondonópolis e depois à Cuiabá.

O que não está sendo levado em consideração são os custos benefícios que a ferrovia pode significar para cada região. Um exemplo bastante claro é a distância que Sorriso precisa percorrer para poder escoar sua produção. São, em média, 2,2 mil quilômetros até o porto mais próximo. “Em Santarém, essa distância cairia para, pelo menos, 1,2 mil quilômetros”, justificou Leitão, lembrando que o mesmo se aplica à exportação dos produtos de madeira.

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