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Leitão recua e diz que PSDB Mato Grosso manterá apoio ao governo de Temer

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O presidente do PSDB de Mato Grosso e presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), no Congresso Nacional, deputado federal Nilson Leitão (PSDB) disse em entrevista, Só Notícias, que os senadores e deputados da sigla partidária decidiram manter apoio ao governo do Presidente Michel Temer (PMDB) e dar comunidade na aprovação das reformas Trabalhista e Previdenciária.

“Fizemos uma reunião e foram todos os governadores, prefeitos da capitais que são do PSDB. Neste debate tentando equilibrar com raciocínio os problemas atuais do Brasil. Concluímos que, este momento, é de focarmos e manter as reformas que o país precisa. É nítido se o PSDB desembarcar do governo do presidente [ Michel Temer], fatalmente vai afundar. A sigla e o maior partido de bancada para conseguir aprovar as reformas trabalhistas e da previdência. É  necessários ter muita cautela neste momento”. Logo após a divulgação da delação premiada do empresário Joesley Batista, da JBS, acusando o presidente de corrupção, Leitão defendeu que o PSDB deveria sair do governo e entregar os cargos (ministérios). Ele também chegou a propor a renúncia do presidente.

Nas últimas semanas de crise, o deputado chegou a participar de ao menos de dois encontros com Temer e ministros para discutir saídas para a crise. Leitão ressaltou que, em pouco tempo de governo, ocorrem melhorias na inflação e ‘estancamento’ do desemprego no país. “É importante lembrar, que no ano passado nós tínhamos uma inflação de mais de 10%. Atualmente está menos 5%. Nós tinhas juros galopantes. A taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) estava quase 15%. Hoje, está com menos de 9%. O desemprego estava crescendo de uma forma vertiginosa. Ainda que seja de uma forma tímida, mas esta no caminho certo”.

Segundo o parlamentar, já existe um debate para alavancar e fomentar os pequenos e médios frigoríficos após os abalos causados no setor pelas delações dos donos da JBS. 70% dos frigoríficos de Mato Grosso são do grupo. “Estamos nos reunindo quase todos os dias, buscando junto ao governo que exista um fomento para o pequenos e médios frigoríficos. Assim não continuará aquele modelo de domínio do mercado feito pela JBS. Fomentando o setor, o próprio produtor terá um tratamento diferenciado com muito mais respeito. Inclusive, no preço. É preciso ter isso e é o que estamos fazendo. Negociando dívidas do passado, mas criando programas para o futuro”, concluiu.

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