O prefeito de Sinop, Nilson Leitão e o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Jair Pessine, entregaram, hoje de manhã, para a diretoria técnica da área social do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio de Janeiro, um projeto solicitando financiamento de R$ 46 milhões para implantação da rede de esgoto em Sinop. Os recursos, segundo estudos apresentados ao banco, seriam para atender 40% da cidade. Fundada há 30 anos, Sinop tem mais de 120 mil habitantes e ainda não tem um palmo de esgoto. A intenção da prefeitura é começar a implantar a rede pelo centro da cidade, expandindo depois para outras áreas.
Os estudos preliminares apontam que a rede de esgoto em Sinop terá um custo maior, se comparada a outras cidades do mesmo porte, porque é plana e será necessário implantar sistema de bombeamento o que vai aumentar os investimentos. Os R$ 46 milhões seriam pagos em 10 anos, com juros de aproximadamente 0,90% ao mês e a primeira parcela venceria 6 meses após as obras serem concluídas.
“Nossa solicitação foi bem aceita pela diretoria da área técnica do BNDES. Estamos tendo a coragem de fazer um grande investimento em um setor que é indispensável. Sinop tem uma grande taxa de crescimento anual e a rede de esgoto tem que ser prioridade para que o município cresça proporcionando qualidade de vida para a população”, disse o prefeito Nilson Leitão, ao Só Notícias. Ele e Pessine foram recebidos pelo diretor técnico da área social do banco, Carlos Malburg e com os técnicos Priscila Carvalho, do Departamento de Prioridades e João Alfredo, do departamento de Desenvolvimento Urbano.
O BNDES deve solicitar que técnicos estejam em Sinop para constatar in loco a necessidade da implantação do projeto de esgoto. “Esperamos que até o final de abril possamos assinar o protocolo de intenções”, disse o prefeito.
Por outro lado, Nilso Leitão adiantou, em primeira mão, que estuda a possibilidade de também encaminhar à Câmara Municipal, um projeto pedindo autorização para que o Município possa firmar buscar financiamentos internacionais junto ao Banco Mundial, ao BIRD ou a um banco no Japão que têm linhas de financiamentos direcionados para rede de esgoto na América Latina, caso as taxas sejam menores a do BNDES.