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Leitão fala em ano atípico e diz que impeachment é o menor dos problemas de Dilma

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Um dos defensores ferrenhos do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Nilson Leitão, vice-líder da bancada do PSDB na Câmara, avalia que 2015 foi um ano atípico, tanto para a economia como política. Criticando o que classificou como “manobras” do governo nesses dois meios, destacou que o pedido que pode resultar da queda de Dilma volta com “força” após o recesso no Legislativo e pressão para que entre e pauta o quanto antes. O Supremo Tribunal Federal (STF) alterou o rito do processo, devendo ser definida uma nova comissão, obedecendo chapa única indicada pelos líderes e votação aberta.

Leitão afirmou que a presidente pode conseguir adiar decisões, mas não tem domínio sobre a condução econômica. “O impeachment para Dilma é o menor dos problemas. Ela pode conseguir adiar a questão no Supremo Tribunal Federal, por meio jurídico o depoimento do Delcídio (senador líder do governo preso na operação Lava Jato) ou a  investigação do Lulinha, filho do Lula, as contas no Tribunal de Contas da União. Mas algo que ela não consegue resolver, talvez pela morte política do PT e dela, é a questão econômica, que não consegue gerir. O brasileiro vai ficando com raiva, repúdio. Não adianta ela protelar outras coisas”, declarou em entrevista ao Só Notícias.

Ele informou que o pedido impeachment volta à discussão, independente do STF. “Não vai se medir forças para o caso ser colocado na pauta de votação, porque cada parlamentar voltou para sua cidade e sentiu a cobrança do brasileiro, que cobra dos congressistas uma atitude. Só tem uma solução, a Dilma sair. Só de anunciar o impeachment a bolsa de valores melhorou, deram ações positivas por conta disso. Se ela tivesse humildade e brasilidade, renunciaria para salvar o Brasil, o que um cidadão deveria fazer para salvar sua família”.

O deputado afirmou que 2015 foi um ano atípico, em que o Brasil experimentou a pior crise política. “Nem período do Collor vivemos o que vivemos em 2015. O Brasil sentiu de fato a má gestão da presidente de Dilma, operação Lava fato, de crise ética, moral, falta de gerir o país. A doença é a crise na economia, a origem é soma de fatores. A crise atingiu todos brasileiros, direta ou indiretamente, esse é maior problema numa virada de ano”.

Frisou ainda alta da inflação, juros, queda no crédito. “A população está endividada como não se viu nos últimos 20, 30 anos. O desemprego está em uma, de casa cinco casas. Ainda há o estelionato em cima de programas sociais, como o Fies, Minha Casa Minha Vida. No Brasil havia mais de 750 mil bolsas no Fies em 2014, hoje não tem 250 mil, muita gente foi atingida, quebrando sonhos, expectativas de vida. 2015 é um ano no qual acontecimentos não podem se repetir”.

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