O prefeito Nilson Leitão se reúne logo mais, às 17h, com presidentes e dirigentes de entidades dos setores madeireiro, agrícola, comercial e entidades de classe para discutir a mobilização, na próxima semana, em busca de apoio popular contra a operação “Arco de Fogo”, iniciada esta semana pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com apoio da Polícia Federal.
Na próxima terça-feira, indústria e comércio deve paralisar suas atividades, por algumas horas, para protestar contra a decisão de inserir Sinop nesta operação, considerando que não foi apontada pelo INPE (cujos dados continuam sendo questionados) entre as que mais desmataram. Nas 19 cidades que contestam os dados do INPE que originou na operação, também haverá paralisações. Juara, Alta Floresta, Claudia, Feliz Natal, Vera, Paranaíta, dentre outras, devem fazer manifestos.
Estão sendo convidados para participar desta reunião a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresaria de Sinop (ACES), Sindicato das Indústria Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Sindicato Rural, Câmara de Vereadores, Associação Médica, Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Conselho do Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso (Codenorte), Sindicato dos Funcionários da Indústria Madeireira, Sindicato dos Servidores Municipais, Sindicato dos Jornalistas (Sindijor), Associação dos Engenheiros do Norte de Mato Grosso (Aenor), Conselho Regional de Contabilidade (CRC), reitores de Universidades e União Sinopense das Associações de Moradores de Bairros (Usamb).
Leitão também vai detalhar o resultado da reunião em que participou ontem, em Cuiabá, com o governador Blairo Maggi, prefeitos da região e presidentes de federações. Ele falará da possibilidade de rompimento do pacto federativo selado entre o Estado de Mato Grosso e a União.
Só Notícias apurou em primeira mão que, embasados na revisão feita pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente -SEMA- apontando que os corte raso nos 19 municípios representam apenas 10% do total apresentado pelo Inpe, as entidades definiram que a primeira ação é acionar a Justiça questionando o decreto que incluiu os 19 municípios na lista dos desmatamentos para derrubar os embargos ambientais nas áreas apontadas pelo Ministério do Meio Ambiente entre que mais desmatam.
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