segunda-feira, 16/setembro/2024
PUBLICIDADE

Leitão e Colatto debatem com parlamentares na Itália uso de recursos genéticos

PUBLICIDADE

Os deputados Nilson Leitão (PSDB-MT), líder da Minoria na Câmara, e Valdir Colatto (PMDB-SC) se reuniram hoje, em Roma, no parlamento italiano, com o deputado Fábio Porta e o senador Fausto Longo, ambos brasileiros e eleitos pela cota de latinos. Eles debateram as mudanças que estão sendo analidas por delegações de diversos países sobre o Tratado de Nagoya (uso de recursos genéticos da agricultura e outros setores). “Apresentamos as preocupações brasileiras e pedimos que acompanhem em Roma o assunto. Existe uma divisão de tese entre o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente. Nossa função é ouvir e levar um relatório para debate ampliado. Propus um grupo de trabalho para arredondar a proposta brasileira que tem que apresentar até julho no TIRFAA”, explicou Leitão, ao Só Notícias.

Nesta sexta-feira pela manhã, a delegação brasileira se reunirá com o embaixador Antonino Marques Porto para fechar o relatório com as propostas a serem encaminhadas para a FAO, que fechará o relatório da semana.

Representantes do governo brasileiro defendem, neste encontro, que o “meio Ambiente negocia a produtos da agricultura e em contrapartida quer receber royalties que o Brasil tem que são usadas lá fora para fazer produtos comésticos e farmacos”.

O tratado de Nagoya engloba todos os produtos agrícolas e fitoterápicos das plantas para pagar dividendos para os que tem o DNA de origem, regula o acesso a recursos genéticos e a repartição de benefícios, além da relação entre países provedor e usuário de recursos genéticos. O Brasil é usuário de diversos recursos genéticos no setor de agricultura, praticamente 100% do que foi desenvolvido por outros países.

O TIRFAA (Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Agricultura e Alimentação) abrange as áreas da agricultura e de alimentos, que lista produtos agrícolas que ficam sem pagamento de royalties. Só pagamento de sementes genéticamente modificadas ou variedades criadas fazendo com que o que a genética que já existe no país enquanto que protocolo de Nagoya vai buscar as origens.

O Protocolo de Nagoya, firmado em 2010, reconhece a soberania de cada nação sobre todos os recursos naturais existentes em seu território. Assim, se o Brasil usar uma variedade de soja de outro país como base para criar uma nova variedade, terá de pagar uma porcentagem como royalties ao país de origem. O procedimento vale para todas as variedades criadas a partir da ratificação do protocolo, mas permite exceções no caso de acordos específicos para determinados cultivares, como o TIRFAA.

Além de Leitão e Colatto, a delegação brasileira tem representantes dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e da Embrapa participando das discussões, iniciadas na 2ª feira, e convocadas pela FAO que é organiso da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Tribunal define que câmara em Mato Grosso pode autorizar concessão de serviços

Os desembargadores que compõem o Órgão Especial do Tribunal...

Mauro espera que novo traçado ‘destrave’ projeto da ferrovia Sinop-Miritituba

O governador Mauro Mendes analisou, na sexta-feira, em Sinop,...

Prefeitura de Peixoto firmará parceira para implementar usina de energia solar

A prefeitura de Peixoto de Azevedo (190 quilômetros de...
PUBLICIDADE