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Leitão diz que governo é omisso com caminhoneiros e acredita que bloqueios serão retomados

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O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) criticou o governo federal dizendo ser omisso à cobrança dos caminheiros, pela aprovação da pauta de frete, que será tema de uma reunião, na quarta-feira (22), em Brasília, entre representantes do setor e da União, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Caso o pedido não seja aprovado, os motoristas já anunciaram que vão bloquear as principais rodovias do país (em Mato Grosso, a BR-163), à meia-noite de quinta-feira (23).

Leitão disse não acreditar que o governo consiga aprovar a pauta até quarta-feira, já que destacou ser necessária a aprovação em lei. “O governo é omisso. Já houve duas reuniões com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na qual foram pedidas as isenções do PIS e Confins do diesel. Diante disso, sobre a tabela duvido muito que o governo consiga aprovar até quarta, é preciso uma lei. Pode ser que até lá haja uma medida provisória, mas é algo que tem que ser discutido”.

Nilson disse que a população podei pagar mais uma vez, caso o governo não atenda a reivindicação dos caminheiros. Muitas cidades ficaram desabastecidas, principalmente em relação a combustíveis. “O governo não avança, não atende o que requisitado, não atende à população que foi às ruas se manifestar há poucos dias. Não está percebendo, não está respondendo”, disse. “A tabela precisa ser em lei, mas o governo que está aí inoperante, covarde”.

A pauta do preço mínimo considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Conforme Só Notícias já informou, em Mato Grosso, as BRs-163/364 chegaram a ter oito pontos de interdição em Rondonópolis, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Diamantino, Sorriso e Sinop, por 12 dias, em fevereiro. A cobrança também foi para baixar preço do óleo diesel, o que o governo continua irredutível. No Estado, houve 'congelamento' do índices do ICMS sobre os combustíveis por alguns meses. A manifestação dos caminhoneiros causou desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão.

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