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Leitão critica ministro por fechamento de 40 mil leitos no SUS

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O líder da oposição na Câmara, deputado federal Nilson Leitão (PSDB), criticou hoje, durante audiência pública com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o fechamento de mais de 40 mil leitos em hospitais credenciados no Sistema Único de Saúde nos últimos 7 anos e classificou de "situação alarmante. A saúde só nao esta na UTI por falta de leito! Em Mato Grosso ao todo foram fechados 12 hospitais nos últimos 8 anos e nenhum novo foi aberto. É possivel dizer que a saúde melhorou ? Faltam leitos de uma forma absurda!", afirmou.

Outra cobrança ao ministro foi a falta de médicos para hospitais públicos. O Brasil formou de 2003 a 2012 mais de 93 mil médicos, mas ainda é pouco – apenas 1,8 médicos por mil habitantes. "Sabemos que o número de médicos formados não acompanha a necessidade do país. Estamos trabalhando para encontrar soluções que melhorem a qualidade de atendimento, a infraestrutura e incentive o aumento na formação de profissionais", explicou.

Para Leitão, a falta de médicos é um dos principais pontos que precisam ser resolvidos, mas não é apenas isso que precisa de atenção do ministério. "Sabemos que é preciso ter mais médicos, mas um grande problema que encontramos hoje na saúde é a falta de investimentos na infraestrutura. Um exemplo é no meu Estado, no Mato Grosso. Construímos um hospital em 2008 (em Sinop), em parceria com o ministério, e até hoje, está fechado. Agora, construíram uma UPA. Ou seja, não tem médico para o hospital, nem para a unidade de pronto atendimento e o hospital continua fechado. São 84 leitos, 17 para UTI, fechados há cinco anos. A primeira solução eficiente por parte do ministério é cobrar o funcionamento dos hospitais e leitos que estão fechados em todo o país e precisam atender a população", expôs o líder.

A LDO de 2012 determinou que R$ 2 milhões do orçamento fossem direcionados para a saúde, mas das emendas do deputado Nilson Leitão que foram alocadas, apenas 20% foram liberadas. "A maioria das minhas emendas foi para equipamentos. É preciso entender que as emendas não são um beneficio para o deputado. É um ultra som que compramos, um raio-x, são leitos que equipamos e etc. Tudo para a população que, está mais do que provado, necessita muito", cobrou também.

 

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