O líder da Minoria na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB), participa neste momento, da comissão geral que debate o programa Mais Médicos. Criado pelo Governo Federal, por meio da Medida Provisória 621/13, ele permite a vinda de médicos estrangeiros para atuarem nas capitais e municípios que necessitem dos profissionais.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa da audiência onde explana sobre a atual situação da saúde no país e o objetivo do programa. “O intuito não é resolver todos os problemas da saúde, mas buscar uma forma concreta de solucionar o mais breve possível o que temos condições de resolver, ou seja, levar médicos para quem não tem acesso. A vinda de estrangeiros é uma alternativa que 58 países no mundo já utilizam para ter profissionais. Neste momento temos que pensar acima de tudo na população e os profissionais da saúde estão lá para atender com dignidade quem precisa”, explica.
Segundo Leitão o programa não está sendo implantado de forma adequada. “Não sou contra o “Mais Médicos”, sou contra o programa sem estrutura, que está mais preocupado com mídia do que com resultado de qualidade”, argumenta o líder.
Uma das polêmicas discutidas na audiência é a contratação de médicos cubanos. Eles vieram para o país devido a um acordo entre o governo brasileiro e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). De acordo com dados apresentados, dos 682 médicos estrangeiros que chegaram ao Brasil, 400 são cubanos.
Estão sendo ouvidos na audiência, além dos parlamentares presentes, especialistas, representantes da categoria médica favoráveis ou contra o programa e a sociedade em geral interessada no assunto.