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Leitão agradece votos e aponta desequilíbrio financeiro na campanha ao Senado

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo/arquivo)

O ex-prefeito de Sinop e deputado federal por dois mandatos, Nilson Leitão (PSDB), que disputou mandato ao Senado e terminou em terceiro lugar (Carlos Fávaro foi eleito e coronel Fernanda ficou em segundo), agradeceu pelos 157.504 votos que recebeu e disse, ao Só Notícias, entender que o resultado poderia ser diferente se houvesse equilíbrio financeiro entre os candidatos. Sem citar nomes, ele criticou candidaturas casadas com as de prefeitos e vereadores, o que, segundo ele, afetou a disputa.

“Eu acho que tive uma votação dentro da proporcionalidade que eu poderia ter. Agradeço pelos votos que recebi mas, realmente, não foi uma campanha para discutir conceitos, para discutir ideias. Eu me ative a discutir propostas, a discutir Estado, mas não valeu muito. O que valeu foi o exército [de cabos eleitorais] nas ruas. Eu não tive e recebi votos de quem me conhecia”, analisou.

No entendimento de Leitão, houve pouco espaço de mídia para a disputa eleitoral ao Senado em detrimento às de prefeito e vereador (horário eleitoral gratuito). Segundo ele, levou vantagem quem conseguiu “contratar” candidatos a prefeito e vereador como “cabos eleitorais”.

“O eleitor praticamente não soube desta eleição ao Senado e os candidatos que tiveram coragem e estrutura financeira forte, conseguiram, entre aspas, contratar o serviço desses vereadores. E isso desequilibrou a campanha de uma maneira muito forte”, completou.

Sobre o futuro eleitoral, Leitão diz que o momento é de “reorganizar o partido para depois pensar numa possível eleição” em 2022. Em sua análise, a reorganização partidária passa por entender como será uma disputa proporcional sem a possibilidade de coligação e por organizar uma base forte de nomes dentro da sigla para que tenha competitividade no pleito.

Morando em Brasília e ainda muito bem alinhado politicamente na capital, Leitão diz que vai lutar para que seja feita uma reforma política a fim de reduzir o número de partidos no Brasil e para acabar com o financiamento público de campanha. “O Brasil tem que se ressignificar”, concluiu.

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