A Justiça negou pedido de liminar em ação proposta pelo prefeito cassado Walace Guimarães (PMDB) contra o ex-senador senador Jayme Campos (DEM). O peemedebista acusa o democrata de atacar a sua honra com calúnias e difamação. "O acolhimento do pedido de liminar formulado pelo querelante não deve ser acolhido, sob pena de se estabelecer verdadeira censura prévia, em plena época de um regime democrático", ressaltou o juiz da 5ª Vara Criminal de Várzea Grande, Luís Augusto Veras Gadelha.
O magistrado designou ainda para o dia 22 de outubro, às 17h, uma audiência de tentativa de conciliação entre os políticos. Em julho deste ano, durante o lançamento das obras de reforma e ampliação do Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, Jayme teceu duras críticas à gestão do prefeito cassado do município, à qual atribuiu a alcunha de “facção criminosa”. Na oportunidade, o democrata ainda revelou a existência de um contrato no valor de aproximadamente R$ 40 milhões. O contrato foi identificado após o período de auditorias determinadas pela prefeita Lucimar Campos (DEM), esposa de Jayme.
Em resposta, Walace retrucou chamando Jayme (foto) de “falastrão, demagogo e mentiroso” e que utiliza o espaço destinado à Lucimar para fazer palanque eleitoral.
Walace deixou a prefeitura de Várzea Grande após longa disputa judicial contra Lucimar, na qual foi cassado sob acusação de abuso de poder econômico, em meio à forte crise de popularidade e altos índices de rejeição.