A juíza Patrícia Cristiane Moreira deve julgar em julho, o processo contra a prefeita de Peixoto de Azevedo, Baiana Heller (PR), afastada desde maio do ano passado. Ela fixou até 10 de julho o prazo para as alegações finais da defesa da prefeite e de outros denunciados no processo e também do Ministério Público, que propôs a ação.
A última audiência para oitiva das testemunhas foi na semana passada. Nesta, os depoentes foram questionados sobre denúncias feitas pelo Ministério Público de desvios e fraudes em licitações na prefeitura, que teriam sido facilitados pela prefeita.
Três ex-secretários – de Governo, Antenor Santos; Fazenda, Paulo Missassi e Administração, Edmar Heller (então esposo de Baiana) – chegaram a ser presos, na época, e também respondem o processo. O Ministério Público apresentou documentos apreendidos na prefeitura, que teriam comprovado o esquema.
Porém, a defesa também alegou que “nos presentes autos não há nenhum indicativo (planilha) que indique o superfaturamento do contrato uma vez que o que há é uma avaliação material dos ônibus feita por não se sabe quem” e pediu a condução da prefeita ao cargo justificando que “nenhum ato foi praticado pelos mesmos no sentido de prejudicar o bom andamento processual”.