O ex-secretário de Estado e ex-deputado federal, Pedro Henry (PP), teve o bloqueio de bens ampliado pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre. Em abril o juiz da 1ª Vara Federal de Curitiba, Friedmann Anderson Wendpap, havia determinado o travamento de R$ 800 mil do político, que agora foi ampliado para R$ 1,8 bilhão. A decisão foi tomada no âmbito da operação Lava Jato contra o Partido Progressista e outros cinco filiados à legenda.
De acordo com a ação, o confisco se dá em ação de improbidade movida pelo Ministério Público Federal contra o partido, dez políticos e um assessor. “Entendo que a responsabilidade dos réus nas ações de improbidade administrativa é solidária, até, ao menos, a instrução final do feito, ocasião em que poderá ser delimitada a quota parte de cada acusado. Assim, neste momento processual, entendo que a constrição deverá incidir sobre o patrimônio de cada réu, nos termos postulados pelo MPF, de modo a assegurar a totalidade da lesão ao erário”, ressaltou o desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira na nova decisão.
Além de Henry, os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-CE), João Pizzolatti (PP-SC), Mário Negromonte (PP-BA), o deputado Nelson Meurer (PP-PR) e o ex-assessor parlamentar do deputado federal falecido José Janene, João Genu, também tiveram os bloqueis ampliados para fins de ressarcimento do dano material causado ao erário no valor de R$ 460.636.517,60, o qual, acrescido de multa civil de três vezes o referido valor, atinge a soma de R$ 1.842.546.070,40.