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Justiça aprova intervenção federal em Mato Grosso que não pagou precatórios

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O pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso julgou favorável o pedido de intervenção federal em Mato Grosso por conta do não-pagamento de precatórios na ordem de R$ 1 bilhão em favor da empresa Andrade Gutierrez. A aprovação da matéria aconteceu no dia 24 de fevereiro, mas só agora se tornou público em função do conflito de posições entre o deputado Humberto Bosaipo (PFL) e o procurador-geral de Justiça, Luís Eduardo Martins Jacob.
     
Bosaipo afirmou que entrará na próxima semana com um pedido de informação para que o procurador Jacob se explique a Assembléia Legislativa os motivos que levaram a ingressar com o pedido de intervenção em fevereiro de 2004. “Quero entender porque o chefe do Ministério Público Estadual está defendendo uma mega empreiteira como a Andrade Gutierrez e não está fazendo o mesmo em relação aos milhares de servidores, como os especialistas em educação, os policiais militares e os soldados do Corpo de Bombeiros, que também não receberam seus precatórios”, afirmou.
     
Nesta sexta-feira, se encerra o processo de votação para escolha dos três nomes para constar da lista a procurador-geral de Justiça. Jacob é candidato a reeleição. Além dele, mais quatro disputam a indicação. O procurador-geral de Justiça entrou em rota de colisão com os deputados em função das ações por improbidade administrativa, com pedido de afastamento de Bosaipo e de José Riva (PTB) – este atual 1º secretário da Mesa Diretora.
     
Ao justificar o seu questionamento contra o chefe do Ministério Público Estadual, Bosaipo disse que é, no mínimo, estranha a atitude tomada. Segundo ele, o procurador “pode estar confundindo suas atribuições misturando interesses públicos e privados. “É claro que não serei leviano e irresponsável de afirmar categoricamente que o senhor Jacob teria interesses escusos, mas o coloco desde já sob suspeição”, ponderou.
     
Bosaipo disse se sentir frustrado por estar defendendo há mais de dez anos as categorias profissionais de Mato Grosso na questão dos precatórios. “A gente vem lutando há tempos para conseguir facilitar o pagamento a cidadãos que dependem, muitas vezes, disso para sobreviver e, de uma hora para outra, nos deparamos com uma atitude surpreendente como esta”, disse, referindo-se ao pedido do procurador Geral de Justiça

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