O Tribunal de Justiça de Mato Grosso acatou pedido Ministério Público e determinou o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo. A decisão foi cumprida, esta manhã, na operação Capistrum, feita também pela Polícia Civil investigam atos ilícitos na secretaria de Saúde de Cuiabá.
Buscas e apreensões estão sendo cumpridas na casa do prefeito e na prefeitura. A operação tem também como alvo a primeira-dama, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro.
A justiça ordenou a prisão do chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto. A secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro também são investigados.
De acordo com as informações, a operação é do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) da Procuradoria-Geral de Justiça, que investiga atos ilícitos na secretaria. Os pedidos foram acolhidos pela Justiça e correm em segredo de justiça.
A Gazeta Digital informa que a investigação ao prefeito, resultado no seu afastamento, é resultado de uma colaboração premiada junto ao Ministério Público (MP), feita pelo ex-secretário de Saúde, Huark Correia, e a colaboração foi firmada logo após a segunda prisão do ex-gestor, durante a Operação Sangria, deflagrada em 2019, que investiga fraudes em licitações.
Com o afastamento de Emanuel, o vice-prefeito, José Roberto Stopa assume.
Outro lado:
O prefeito manifestou, em nota, que já foi notificado e recebeu “com surpresa decisão que gerou afastamento de suas funções em razão de apuração por contratação irregular de servidores da Saúde em Cuiabá. Amparado pela transparência, o gestor posteriormente irá se manifestar à população e imprensa. Reitera que está à disposição das autoridades competentes e vai colaborar para o pronto esclarecimento dos fatos.”