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Júlio Campos cobra que ministra atenda pleito da Educação e acabe com greves

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O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) cobrou providências da ministra de Orçamento Planejamento e Gestão, Mirian Belchior, no atendimento as reivindicações da categoria dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica em greve há 60 dias, em 21 estados do país, com a paralisação 223 campi, o que resulta em 150 mil alunos sem aula.

"A greve já dura 60 dias, é um absurdo a ministra, o governo não estabelecer diálogo para acabar com a greve, que gera para toda a população brasileira prejuízos sem precedentes, o governo precisa negociar com a categoria", avaliou o deputado.

O parlamentar recebeu em seu gabinete um documento do comando nacional de greve do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) em que reivindicam da ministra uma dotação orçamentária para atender a abertura de negociação imediata; reposição salarial para professores e técnicos administrativos; investimentos estruturais; abertura de novas vagas para concurso público.

Eles também solicitam a retirada dos PLs 549/09, que limita o aumento dos gastos com pessoal (servidores) em 2,5% ao ano (além da correção da inflação) e do 248/98,disciplina a perda de cargo público por
insuficiência de desempenho do servidor público estável, e dá outras providências do 1.992/07; institui a previdência complementar para o funcionalismo, além disso eles querem a destinação de 10% do PIB para a educação.

"A educação é uma área essencial para o desenvolvimento do cidadão e do país, países que investiram em educação em nada perderam, só se destacaram na economia, por isso os profissionais da educação devem ser valorizados, com melhor estrutura e condições de trabalho, salários mais dignos, e nada mais justo que destinar 10% do PIB para a
área", avaliou Júlio Campos.

De acordo com o parlamentar, mais de 70% da categoria dos
profissionais dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, das escolas técnicas e escolas militares nos ex-territórios, do Instituto Nacional de Educação de Surdos e do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, estão em greve.

 

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