domingo, 22/setembro/2024
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Juíza Selma Arruda não vê ilegalidade em interceptação de conversa entre Silval e desembargador

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, afirmou não ver qualquer tipo de ilegalidade na interceptação telefônica entre o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o desembargador do Tribunal de Justiça, Marcos Machado. “Não vejo ilegalidade no meu ato. Não vejo motivo para tanta confusão. É um caso como qualquer outro”, disse a magistrada em entrevista à rádio Capital FM.

Ela disse que o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), na oportunidade comandado pelo promotor Marco Aurélio, solicitou a interceptação de um alvo legítimo, que era o ex-governador. Além do número de Silval, outros telefones de pessoas ligadas a ele também foram interceptados. “Ele poderia estar utilizando o telefone de um parente e a justiça tem esta justificativa”.

Uma das ligações interceptadas foi uma conversa entre Silval e Machado. A conversa foi classificada como uma tentativa do ex-governador de fazer tráfico de influência para garantir o julgamento favorável de um habeas corpus por meio do qual sua esposa, Roseli Barbosa, pleiteava a revogação de sua prisão preventiva, efetuada durante a operação Arqueiro.

Foi a juíza Selma quem autorizou as interceptações, pois, naquele momento, conduzia a ação penal oriunda das investigações da operação, que apurou um suposto desvio de pelo menos R$ 2,8 milhões da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), por meio de contratos de fachada.

Esta semana, o desembargador afirmou que irá ingressar com uma ação por reparação de danos morais contra a juíza Selma Arruda e o promotor de Justiça Marco Aurélio Castro por conta da divulgação de uma conversa telefônica entre ele e o ex-governador em setembro de 2015. O áudio, segundo ele, teria sido “vazado” pelo Gaeco à TV Centro América gerando danos à sua reputação.

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