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Juíza que mandou prender políticos em MT acredita que haverá mais operações este ano

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, acredita que devem ocorrer novas operações policiais desvendando esquemas de corrupção em Mato Grosso. “Eu diria que teremos um ano de 2017 bastante turbulento ainda neste sentido. Existe muitas investigações pendentes e muitas ações penais deverão ser oferecidas pelo Ministério Público. Provavelmente novas fases das operações deverão ser deflagradas”, declarou, esta manhã.

A opinião da magistrada foi manifestada com base nas investigações ainda pendentes pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual que deverão culminar no oferecimento de novas ações penais. Ela não apontou se podem ocorrer eventuais prisões de autoridades. “Isso é analisado caso a caso e de acordo com os requerimentos dos órgãos de investigação”, disse à Rádio Capital.

A juíza é responsável em lidar com as ações penais decorrentes de operações policiais de grande repercussão envolvendo autoridades políticas como o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) , o ex-deputado estadual José Riva e o ex-secretário de Educação, Permínio Pinto (PSDB), e mais recentemente o empresário Alan Malouf (primo do presidente da Assembleia, Guilherme Maluf), que foi preso, em dezembro, e conseguiu habeas corpus, acusado de envolvimento em esquemas de corrupção na secretaria de Educação.

Selma apontou que determinados processos criminais estão adiantados e deverão ter a sentença conhecida ainda neste ano. “Em 2017 as primeiras fases das operações Sodoma e Rêmora deverão ser concluídas”.

Questionada a respeito da situação de Silval – preso há mais de um ano – a juíza disse que ele é apontado pelo Ministério Público Estadual como chefe de uma organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos do Estado por meio de esquemas de corrupção. Por isso, segue preso preventivamente. “Pelas denúncias apresentadas até agora, o ex-governador deve continuar preso”.

Com relação ao ex-deputado José Riva, Selma Arruda alegou que o mesmo está em liberdade porque tem colaborado com a justiça e não está interferindo no andamento dos processos em que figura como réu. A magistrada ainda sinalizou que vai sentenciar ainda este ano ações penais em que José Riva é réu nos desdobramentos da Operação Arca de Noé.

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