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Juíza confirma que foi procurada mas nega venda de sentenças

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A juíza aposentada do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), Maria Abadia Aguiar, disse, em entrevista A Gazeta, que foi procurada pelo marido da prefeita de Alto Paraguai, Diane Alves (PR), Alcenor Alves, e também pela lobista Ivone Reis Siqueira, mas alega que não houve nada de “ilegal”. Ela é citada nas investigações por ter proferido decisão favorável ao prefeito de Barão Melgaço, Marcelo Ribeiro (PP), em processo de cassação por compra de votos e abuso de poder econômico.

Abadia afirma que Alcenor lhe pediu que perguntasse ao presidente do TRE, desembargador Evandro Stábille, se havia algo que pudesse ser feito em relação à sua esposa e que havia ingressado com recurso. “Falei com Evandro e ele me disse que não havia nada a ser feito.

Dizendo que não sabe ser desagradável, ela conta que Ivone foi ao escritório dela por duas vezes para questionar se a então magistrada era relatora de dois processos, os quais Abadia diz que não lembra do que se tratariam. “Já puxei pela minha memória, mas juro que não me lembro o que ela me pediu”.

Por sua vez, o ex-juiz do TRE, Renato César Vianna, disse estar tranquilo, pois não há nenhuma veracidade nas escutas envolvendo o seu nome. “Estamos colaborando com a Justiça e tenho certeza que a minha inocência será comprovada”. Os demais envolvidos foram procurados pela reportagem, mas não retornaram as ligações.

 

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