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Juiz nega troca de testemunha no caso do assassinato de prefeito em Mato Grosso

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O juiz da Segunda Vara da Comarca de São Félix do Araguaia, Pedro Flory Diniz Nogueira, negou substituição de testemunha no processo sobre o assassinato do ex-prefeito de Novo Santo Antônio, Valdemir Antônio da Silva, conhecido como "Quatro Olhos", em 23 de julho de 2011. Ao autorizar a desistência de uma testemunha, pedido pela defesa de um dos 7 acusados, ele argumentou que a troca dela por outra, irmão de um deles, não poderia acontecer por conta do laço familiar. “Entendo incabível no atual momento processual uma vez que não arrolada no momento oportuno”, destacou.

Dos sete réus acusados pelo Ministério Público de envolvimento na morte do prefeito, quatro foram ouvidos na última sexta-feira (8), no entanto, o teor dos depoimentos não foi divulgado. O processo foi desmembrado. Há arroladas pouco mais de 8 testemunhas. Não há previsão para as sentenças de pronúncia bem como decisão se todos vão a júri.

A Polícia Civil concluiu o inquérito em outubro de 2011. O prefeito foi assassinato a tiros, em sua residência. Os dois executores chegaram à pé e fizeram 3 disparos. "Os tiros foram desferidos a curta distância, basicamente a queima roupa", disse o delegado Wilyney Santana Borges, que presidiu o inquérito policial à época.

Na casa estavam os dois filhos do prefeito e uma cunhada. No momento da execução, o filho do ex- prefeito estava atrás do pai e ainda chegou a ver o braço do criminoso com o revólver apontado para seu pai. Por sorte não foi atingido porque conseguiu esconder atrás de uma caixa de som e depois correu para o banheiro.

A motivação, segundo o delegado, foi política e pessoal envolvendo três mentores da execução. Eles foram ouvidos e negam a participação. A assessoria da polícia confirmou no inquérito policial foram ouvidas mais de 60 pessoas entre testemunhas e acusados.

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