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Judiciário busca afastar crise e elege presidente daqui a pouco

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Um grupo de desembargadores trabalha com a possibilidade de o Tribunal de Justiça ter candidato único a presidente, que deverá ser eleito logo mais a partir das 9h. “Achamos que o desembargador Paulo da Cunha, quando perceber que a maioria fechou apoio ao desembargador José Silvério Gomes, deve recuar para apoiar a outra candidatura”, afirmou um desembargador, que pediu para não ser identificado. Cunha é vice-presidente do TJ, e assumiu interinamente o cargo no dia 25 de fevereiro passado, quando foi publicado o ato de aposentadoria compulsória do presidente, desembargador Mariano Travassos, afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conforme Só Notícias já informou, ele terá mandato tampão até fevereiro do ano que vem. Antes, em outubro, será eleito o presidente para o próximo biênio.

A candidatura de Paulo da Cunha é defendida pelos desembargadores mais próximos à gestão dos ex-presidentes José Ferreira Leite e Mariano Travassos. A assessoria de imprensa do TJ esclareceu que, caso decida pela candidatura, momentos antes do início da sessão, Paulo da Cunha pode renunciar ao cargo, passar a condução da eleição para o desembargador mais antigo presente no momento, e colocar sua intenção de concorrer ao cargo de presidente. Ele, contudo, não assume publicamente que é candidato, conforme informou a assessoria de imprensa dele.

Já a candidatura de José Silvério Gomes conta com o apoio de pelo menos 14 desembargadores. Alguns desses magistrados se reuniram segunda-feira à tarde para empenhar apoio a José Silvério.

Entre outros encaminhamentos, o grupo decidiu que o novo presidente vai trocar os ocupantes dos principais cargos de direção e assessoramento do Tribunal.

Conhecido por ter um temperamento moderado e por ser conciliador, José Silvério, que já presidiu o Tribunal Regional Eleitoral, foi escolhido pela capacidade de promover a união entre os membros do Tribunal Pleno, após uma intensa crise de relacionamento que se arrastou por dois anos, desde que o então corregedor-geral de Justiça, Orlando Perri, enviou ao CNJ denúncias contra juízes e magistrados. A denúncia chegou à Corregedoria por meio de um ofício encaminhado pelo Ministério Público Estadual. Como não tem atribuição de investigar desembargadores, o corregedor encaminhou a documentação ao CNJ, o que provocou a ira dos colegas e desencadeou um racha dentro do Tribunal de Justiça.

 

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