O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, deu entrevista coletiva anunciando que não retira apoio ao prefeito Wilson Santos (PSDB) para o governo do Estado e que o vice, Chico Galindo, daqui a dois anos estará pronto para se reeleger prefeito da Capital enquanto Silval Barbosa, ao contrário, não terá tempo para mostrar se tem ou não qualidade de bom gestor.
Sempre criticando, mas também elogiando, Roberto Jefferson disse que o governo do hoje senador petebista, Fernando Collor de Mello, que renunciou por pressão política, era uma gota no mar de lama da corrupção que é o governo petista e bradou “o mensalão existiu e não vê quem não quer”, disparou ele.
Roberto Jeferson esteve em Cuiabá para se reunir com liderança jovem do partido e demonstra ainda viver de lembranças e de desempenhos que o protagonizaram nacionalmente como o denunciador do esquema do mensalão, montado pelo Partido dos Trabalhadores.
O petebista fez questão de elogiar o governador Blairo Maggi, para quem só conseguiu deslanchar como grande gestor, após se aliar ao PT, “do contrário ele ficaria como nos primeiros anos de sua gestão, engessado e sendo apontado como estuprador de florestas e inimigo do Meio ambiente”, mas desmereceu Silval Barbosa (PMDB) ao apontar que não o conhece mas que sabia não ter o mesmo tempo hábil para demonstrar trabalho. “Em três meses de governo você não consegue montar um secretariado”, disse ele virando para Galindo e apontando que o vice do PTB é muito bom, será um grande prefeito e será reeleito em 2012 para fazer uma grande administração.
O presidente do PTB participa do Encontro Nacional da Juventude Petebista que acontece hoje e amanhã. Ele elogiou as condições de Wilson Santos para assumir o governo do Estado e apontou que o senador Jaime Campos é peça fundamental neste processo sucessório. “O Jaime Campos é quem vai consolidar a vitória do PSDB, do DEM e do PTB em Mato Grosso”, disse.
Em determinado momento ele foi obrigado a elogiar o presidente Lula, que segundo ele tem seus méritos, principalmente populares, com índices de aceitação política jamais presenciados e disparou outra pérola.
“O Serra (governador de São Paulo) ainda não foi as ruas fazer campanha eleitoral e ainda continua como pole position e quando o fizer, ela a Dilminha Barrichello que há dois anos está em campanha com gasolina azul e patrocinadores sobrando com dinheiro vai sentir que ele (Lula) tem voto e aprovação, ela não”.