O senador eleito Jayme Campos (DEM) disse, ao Só Notícias, que se o cargo estiver disponível até fevereiro, quando tomar posse no Senado, poderá aceitar coordenar a Comissão de Direito de Propriedade e Minorias da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), para a qual foi eleito esta semana sem ao menos estar filiado à Frente. No entanto, ele não abre mão do posicionamento em favor da taxação do agronegócio em Mato Grosso.
“Me nomearam, mas nem tomei posse ainda. Nem sou parlamentar e me colocaram lá. Mas é um privilégio, na medida em que posso participar da defesa do agronegócio em nível nacional”, declarou Jayme explicando que ainda não assinou nenhum documento de compromisso.
“Se na época oportuna me convidarem … não só esta, mas pretendo participar em outras frentes que eu acho interessante, como a saúde, a defesa dos idosos, das crianças e dos deficientes físicos e autistas, por exemplo”, completou.
Jayme lembrou que tem atividades comerciais no agronegócio, sendo criador de gado e agricultor, mas reforçou que isso, nem a participação na FPA, o farão mudar de opinião em relação à taxação do agro em Mato Grosso, que ele passou a defender, veementemente, após as eleições de outubro.
“Vou conversar e externar minha posição com muita clarividência. Sou do agronegócio, talvez mais do que muita gente que fala que é do agro, mas tem certas coisas que não concordo. Sou contra os cidadãos que usufruem da estrutura de Mato Grosso e, lamentavelmente, não pagam nada e pouco contribuem. Espero que a sociedade saiba que estamos construindo um Estado com mais justiça social, não quero um estado com uma casta que seja beneficiada”, enfatizou.