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Jayme Campos diz que delação de Silval ameaça candidatos a 2018

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O secretário de Assuntos Estratégicos e ex-governador Jayme Campos disse, hoje, que " é preciso esperar até o ano que vem para saber quem estará vivo, quem não foi preso, quem não estará com tornozeleira eletrônica e também quem não foi atingido com as operações e supostas delações premiadas, por exemplo, do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para saber realmente quem será candidato ao cargo de governador do Estado, nas eleições de 2018. “Tem candidato pra dar, vender, emprestar e alugar. Agora, vamos ver até lá, primeiro, quem está vivo, quem não foi preso, quem não está com tornozeleira, etc, etc. Depois de tudo isso acontecer, aí que nós vamos saber de fato quem é candidato a quê. Temos que aguardar e ainda vai ter muita água que vai passar debaixo da ponte”, afirmou.

Dentre essas águas que ainda devem rolar, o também ex-senador apontou a possibilidade de delações na esfera da Operação Lava Jato e até mesmo do ex-governador Silval, preso há quase dois anos por suspeita de corrupção em seu governo, que podem cair como uma bomba nos planos de figuras públicas. “Lava Jato, lava rato, lava tudo! (risos). Temos que aguardar todos esses acontecimentos que virão pela frente. Aguardar a possibilidade de delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, enfim”, reiterou Jayme.

O democrata defendeu que é preciso esperar até março do ano que vem para ter certeza sobre o panorama de candidaturas ao governo, pois esta é a data para que os políticos possam se desincompatibilizar dos cargos que representem obstáculos à investidura na eleição. “Vamos pensar em eleição a partir de março do ano que vem, na medida em que nós vamos saber quem de fato vai ser candidato porque os prazos expiram no dia 2 de abril, que todo cidadão terá que desincompatibilizar”.

Questionado sobre sua relação de amizade tanto com o governador Pedro Taques (PSDB) quanto com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Antonio Joaquim, cotados como candidatos em 2018, Jayme Campos preferiu dizer que é prematuro para falar sobre o caso. Mas afirmou que, em relação ao seu partido, o Democratas, a tendência é de apoio ao atual chefe do Executivo. “O DEM hoje está na base aliada do governador Pedro Taques. O líder do governador Pedro Taques, quem é? Dilmar Dal Bosco, presidente do diretório regional do DEM no nosso estado. E não tenho dúvida alguma de que toda a tendência, toda a possibilidade é caminhar com aquele que está, naturalmente, dando base de sustentação”, explicou.

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