PUBLICIDADE

Janot rebate Riva e diz que MPF não induziu STF a erro ao pedir sua prisão

PUBLICIDADE

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, rebateu, há pouco, em Brasília, a declaração do deputado José Riva, que a procuradoria tenha 'induzido a erro' o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que decretou as prisões de Riva e o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, semana passada.  “O que eu posso dizer é que o Ministério Público Federal em momento algum induziu quem quer seja a erro”, afirmou Janot. Ele declarou também que vai analisar melhor a declaração de Riva mas adiantou que a afirmação de “erro” na prisão do deputado é uma visão “muito particular” de Riva.

Conforme Só Notícias já informou, a  A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota, defendendo a procuradora da República em Mato Grosso, Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, das críticas "infundadas" feitas por Riva (PSD). "A ANPR rechaça qualquer tentativa de intimidação, bem como de afronta à independência, autonomia e isenção de membros do Ministério Público Federal. A ANPR esclarece que a investigação e as prisões dela decorrentes são fruto de um trabalho articulado do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Mato Grosso e da Procuradoria Geral da República, e da Polícia Federal. Além disso, todas as medidas executadas foram autorizadas judicialmente, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal. Causam repulsa, portanto, as hipóteses de suposta conduta suspeita e mentirosa por parte da procuradora da República em questão. Da mesma forma, merece repúdio a afirmação de que o MPF atua com motivações políticas e sob influência de quem quer que seja", rebate o presidente da associação, Alexandre Camanho de Assis.

O procurador também esclareceu porque pediu, e o STF autorizou, sigilo na divulgação das informações contidas na quinta etapa da Operação Ararath, feita na 3ª passada, em Cuiabá, com dezenas de mandados de busca e apreensão sendo cumpridos na Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado, gabinete de um promotor no Ministério Público Estadual, na casa do governador Silval Barbosa e em dezenas de empreiteiras e empresas. "Não houve censura nenhuma. O que eu pretendi com isso é que a gente tivesse foco na própria investigação. A investigação tem um escopo e esse escopo não pode ser driblado”, afirmou.

Hoje o juiz da quinta vara, federal Jeferson Scheneider, em Mato Grosso, derrubou a decisão de sigilo no caso.

(Atualizada às 12:23h)

 

 

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

TCE aprova contas de gestão de Lucas do Rio Verde

O Tribunal de Contas de Mato Grosso emitiu, na...

Prefeito eleito de Cuiabá define equipe de transição; ex-secretário é coordenador

O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), oficializou...

Deputados aprovam projeto proibindo usar celular nas salas das escolas estaduais de Mato Grosso

Os deputados estaduais aprovaram em sessão ordinária, por maioria,...
PUBLICIDADE