O presidente do Intermat Jair Mariano comparou a política a um time de futebol dizendo que, se um jogador faz um gol contra, pode até ser considerado acidente, se fizer dois gols contra, falta habilidade para o jogador, “mas se só faz gol contra, tá na hora de ele mudar de camisa. Foi isso que o partido fez”, diz Mariano com relação a expulsão de Bernardo Patrício do PPS.
Perguntado sobre quais seriam os ‘muitos gols contra’ marcado por Bernardo Patrício, Jair Mariano relatou apenas dois casos, a votação das contas de Romoaldo (não era desejo do Partido) e a eleição da Mesa Diretora, quando duas chapas foram apresentadas. Bernardo foi eleito 1º secretário na chapa encabeçada por Luis Carlos Queiroz. “Era importante pra prefeita, pro grupo que elegeu a prefeita ter o vereador Bernardo votando no candidato que estivesse mais afinado com a prefeita. Ele votou numa posição diferente, numa posição pessoal e nós deixamos isso passar, mas infelizmente isto está ficando sistemático e aí não interessa mais ao partido”, disse.
Jair Mariano deixou a impressão que não conhecia a decisão da Justiça de Alta Floresta sobre ‘devolver’ a Bernardo a condição de filiado ao PPS, considerando a decisão do diretório municipal como ilegal, mas disse que o departamento jurídico do Diretório Regional vai entrar ‘no caso’. “Isso aí vai ser tratado com os advogados do PPS. Que ele está afastado do PPS, isso é um fato”, desafia.
Jair Mariano disse que não se lembra de ter orientado Bernardo Patrício a votar contra as contas do ex-prefeito Vicente da Riva, hoje aliado seu. O vereador declarou na semana passada que, por orientação de Jair Mariano, ‘atrapalhou’ Vicente que teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas e pela Câmara Municipal. “Na questão do Vicente realmente eu não lembro”, revela.