sexta-feira, 20/setembro/2024
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Jaime diz que vitória de Serra em MT foi devido união dos aliados

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Um misto de otimismo e conformismo com a possibilidade da derrota marcou o comportamento de aliados do presidenciável José Serra (PSDB) em Mato Grosso. Enquanto petistas não escondiam a empolgação com as pesquisas de diferentes institutos nacionais que apontam uma vantagem de 12 a 14 pontos percentuais, aliados do tucano já admitiam a derrota.

"A esperança é a última que morre, lutamos bastante, houve empenho total de nossos aliados e a única opção que nos resta é aguardar o resultado das urnas com bastante fé para sairmos vitoriosos", declarou o senador Jaime Campos (DEM), coordenador da campanha de Serra em Mato Grosso.

O democrata elencou motivos, ainda implicitamente, que dificultaria uma virada do candidato tucano contra a petista. "Tenho visitado escolas e o que se percebe é que abstenção vai ser muita alta em Mato Grosso. O feriado prolongado levou muitas pessoas a programar viagens. Infelizmente, não houve uma preocupação forte com o segundo turno da eleição presidencial".

Eleito deputado federal, Nilson Leitão (PSDB), um dos coordenadores da campanha de Serra no interior de Mato Grosso, ainda esboçava confiança na vitória do partido. "Vamos aguardar o momento da abertura das urnas. Mas, tenho a confiança de que Serra cumpriu seu papel apresentando propostas consistentes e viáveis a construção de um país melhor, por isso, acredito na vitória até o último momento. Em Mato Grosso, acredito que teremos uma vitória ainda mais larga do que no primeiro turno".

Ao longo da campanha presidencial, José Serra esteve duas vezes em Mato Grosso visitando Cuiabá e Sinop. Uma de suas principais propostas de campanha foi a criação do Ministério da Segurança que atingiria diretamente o Estado. O projeto prevê que Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal com auxílio técnico da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) ocupariam a fronteira do município de Cáceres com a Bolívia para evitar a entrada de drogas. O tucano alega que a cocaína vinda da Bolívia entra por Mato Grosso para abastecer principalmente a região Sul e Sudeste do país, e o comércio destas drogas pelos traficantes serve de base para financiar o crime organizado e o contrabando de armas no país.

 

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