Mesmo assediado, dificilmente o senador Jaime Campos (DEM) deverá alçar vôo para uma nova sigla partidária, a não ser que a agremiação adote outra postura. Mesmo sem admitir ser contra uma fusão entre o seu partido, o PSDB e o PPS, além de outros pequenos partidos que buscam sobrevivência política diante das forças do PT e PMDB, o democrata acredita que para se falar em novo partido, somente depois dos resultados das eleições municipais de 2012.
“Tudo por enquanto é prematuro, ou seja, não dá para se projetar uma situação que depende do resultado de disputas eleitorais nos 5 mil 656 municípios brasileiros”, acrescentou Jaime Campos que descarta a possibilidade de disputar as eleições municipais em 2012, mesmo diante da pressão do seu partido para que o mesmo volte a comandar o município de Várzea Grande, aonde já foi prefeito por três mandatos.
Jaime é apontado como o nome ideal para liderar as disputas eleitorais de 2014 pelo PSD.
O senador mato-grossense, que é apontado nas hostes políticas como um possível nome na sucessão de Silval Barbosa (PMDB) que não pode mais ser candidato, conclui seu mandato justamente em 30 de janeiro de 2015 e não vê motivos para pleitear outro cargo eletivo. “Fui eleito para um mandato de oito anos e vou cumpri-lo integralmente como fiz com os demais cargos que ocupei após vencer as eleições, seja como prefeito ou como governador do Estado”, disse.
Mesmo não disputando, Jaime terá forte influência dentro da sucessão municipal de Várzea Grande, bastando que encontre o nome certo para enfrentar as eleições que deverão ser uma das mais difíceis diante do quadro caótico da administração municipal da qual Jaime Campos e seu grupo seriam oposição.