Faltando cerca de 8 meses para as eleições de outubro, os bastidores políticos estão fervendo. Em visita a Alta Floresta nesta quinta-feira, o pré-candidato ao Senado Federal Jaime ampos, disse que o PFL está estruturado em Mato Grosso e aguarda as definições do PPS para reeditar a coligação que elegeu Blairo Maggi. Mas fez ressalvas quanto à forma como dirigentes do artido vêm tratando os aliados. Ele disse à imprensa que o PFL “não vai de joelhos” para nova coligação.
A visita de Campos serviu também para manifestar apoio à candidatura de Frank Rugieri a deputado estadual. O ex-governador matogrossense defendeu a candidatura local, enfatizando a necessidade da comunidade valorizar seus candidatos para que a região não fique sem representante nos parlamentos Estadual e Federal. Ele observou que as dificuldades pela falta de investimentos localizados são causadas por causa dessa falta de lideranças.
“Temos um orgulho muito grande de ter o maior político que Mato Grosso já teve, ao nosso lado, apoiando a nossa pré-candidatura pelo norte de mato Grosso. A família Campos foi a que mais investiu no norte de Mato Grosso e após a saída do governo nós estamos em estado de abandono”, ressaltou Frank, valorizando o apoio recebido.
“Entendo que é fundamental que façamos uma junção de esforços pra ter um deputado estadual, caso contrário ficaremos sendo penalizados”, explicou Campos.
Contabilizando o número de filiados, chegou a 100 mil, o ex-governador citou que o PFL é o partido que mais cresceu, tendo cinco deputados estaduais, um federal, um senador, além de prefeitos e vereadores em várias cidades de Mato Grosso. Por isso, Campos mandou um recado aos dirigentes do PPS. “Eles estão pensando que já ganharam a eleição, tão desdenhando do PFL e de outros partidos políticos, estão achando que se ganha a eleição por antecipação”, reclamou, lembrando que o PFL e outros partidos contribuiram e muito para eleição de Maggi. “Naquela época o PPS era um partido que cabia numa Kombi. Foi uma junção feita naquele momento”, completou Campos, dizendo que a reedição da coligação pode não acontecer.