PUBLICIDADE

Instituto Creatio em MT afasta diretores investigados pela PF

PUBLICIDADE

O Conselho Diretor do Instituto Creatio reuniu-se hoje e decidiu afastar o presidente Luciano Carvalho de Mesquita e o conselheiro Ronilton Souza Carlos e nomeou nova direção da entidade, que passa a ser presidida pelo professor Clóvis Nobre de Miranda, tendo como vice-presidente o também professor Medson Janer da Silva. O conselho também determinou a instalação de uma auditoria interna para, no prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30. A decisão é após a Polícia Federal investigar suspeitas de irregularidades em negócios feitos pelo instituto com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), na Operação Hygeia. A PF suspeita que era usado para desvio de verbas públicas. Os 2 diretores tiveram prisões decretadas.

O conselho mandou “verificar todas as ações desenvolvidas pelas parcerias com municípios e outros órgãos públicos e os níveis de participação de parceiros e colaboradores internos com as atividades sob suspeitas de ilegalidade, a real situação financeira da entidade, bem como os compromissos que lhe recaem oficiais, devidamente reconhecidos, e extra-oficialmente, os que por ventura surgirem devido a possíveis atos irregulares dos conselheiros afastados”.

Em nota o Instituto Creatio, devido as denúncias surgidas com a Operação Hygea, faz ainda os seguintes esclarecimentos:

Referente às parcerias desenvolvidas com as Prefeituras de Cáceres, Pontes e Lacerda e Santo Antonio de Leverger:
Todas essas parcerias já eram objetos de controle e fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal, dentro das prestações de contas regulares como requerem as legislações ou de fiscalizações eventuais.
Até o presente momento nenhuma das ações desenvolvidas nessas parcerias foram objetos de condenação pelos órgãos de controle e fiscalização, sendo que as dúvidas que surgiam foram todas sanadas.

Especificamente sobre a parceria com Santo Antonio de Leverger apenas realizou ações complementares à assistência de saúde indígena, via convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que implicavam apenas no suporte ao trabalho dos profissionais que atendiam diretamente os indígenas, tarefa que era executada por outra instituição. Não houve, em nenhum momento, ações do Creatio fora do Plano de Trabalho de suas parcerias com a Funasa. O Instituto Creatio havia vencido no final do ano passado concurso de projeto para execução de nova parceria com a Funasa, desta vez no atendimento diretamente aos indígenas. Mas devido a uma série de reações negativas – inclusive com denúncias infundadas na imprensa – por parte de setores interessados em descredenciar sua credibilidade, decidiu romper o contrato antes do início das atividades.

O conselho aponta ainda que “sobre a relação do ex-conselheiro Ronilton de Souza Carlos com Valdebran Padilha, dirigentes do PMDB e membros da diretoria regional da Funasa em Mato Grosso, Ao contrário do que se tem divulgado, o senhor Ronilton Souza Carlos não era diretor do Instituto Creatio. Na condição de um dos fundadores da entidade, era membro do Conselho Diretor e desenvolvia trabalhos de consultoria em projetos” e que o “o conselho Diretor não sabia das relações relaçõles do senhor Ronilton de Souza Carlos com dirigentes do PMDB”.

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...
PUBLICIDADE