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Insatisfeitos com retorno de Valtenir ao PSB cogitam convocar nova eleição

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A permanência do deputado federal Valtenir Pereira como presidente da Comissão Provisória do PSB em Mato Grosso pode estar ameaçada. Isso porque os membros do partido podem convocar eleições para definir a criação do Diretório Estadual da sigla, como já foi estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que as legendas têm até agosto para eleger seus dirigentes. A escolha deve ser feita pela disputa de chapas onde os filiados elegem os líderes.

“Valtenir não tem nenhum vínculo com o partido onde ele estava, ou seja, não tem nenhum problema em trocar porque não irá perder o mandato. Os membros que têm mandato e quiserem sair podem entrar na Justiça e alegar que houve uma mudança brusca na direção o que, podemos supor, ser uma justa causa para poderem ir até outro partido. Outra saída é o partido se reunir e fazer uma eleição para que os próprios filiados elejam o diretório no Estado”, explica o advogado especialista em direito eleitoral, Rodrigo Ciryneu.

A resolução do TSE entrou em vigor em março e tem um prazo até 3 agosto. A medida obriga os partidos a exercerem a democracia interna e elegendo seus dirigentes. Alguns membros do PSB, como o deputado estadual Oscar Bezerra, afirmam que Valtenir não tem legitimidade para estar no comando, uma vez que os atuais membros reestruturaram o partido no Estado. As lideranças devem definir uma solução até a próxima segunda-feira (19).

“Ele foi colocado pela turma da oposição no comando do partido. Juridicamente nós temos legitimidade de estar no PSB. Nós temos partido e quem não tem partido é ele. O PSB era pequeno no Estado e nós fizemos ser um partido gigante. Temos quatro deputados estaduais, dois federais e 17 prefeitos em todo Mato Grosso. Não achamos justa essa situação”.

A briga de grupos dentro do partido não é só no âmbito estadual. Nos bastidores, se comenta que Carlos Siqueira, que é candidato à reeleição como presidente do partido, só colocou Pereira no comando em Mato Grosso, uma vez que o grupo do deputado federal Fábio Garcia votaria no vice-governador de São Paulo, Marcio França, que também busca a presidência da legenda. A definição está marcada para outubro deste ano.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), explicou que as lideranças esperavam que o ex-prefeito Mauro Mendes ficasse no comando da legenda. “Foi uma surpresa para todos. Já tínhamos conversado com o presidente nacional, Carlos Siqueira, e pedimos que colocasse o Mauro Mendes”.

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