Nem mesmo os reflexos da crise na economia, de escala mundial, conseguiram minimizar a expansão do desenvolvimento de Mato Grosso. Resultados asseguram ao Estado ocupar o primeiro posto no ranking dos preferidos do governo federal, que foca o olhar sobre várias áreas como o da produção primária, mas que reconhece avanços com os saltos verificados principalmente no "setor industrial".
Superintendente do Centro-Oeste, Marcelo Dourado, responsável pelo domínio das políticas de injeção de recursos na região, é enfático ao afirmar que Mato Grosso tem na "veia industrial" mais um caminho para consolidar o franco desenvolvimento. O reconhecimento acentua o poder do Estado, que desde o início do segundo mandato do governador Silval Barbosa (PMDB), implementou bandeira para garantir a transformação do Estado em pólo industrial.
A corrida para alinhavar maior destino de verba passa pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), com estimativa de R$ 5,1 bilhões no próximo ano, e que teve remessa de R$ 4,8 bilhões no atual exercício. É um forte instrumento para subsidiar novos projetos e a meta é dar vazão a outras cadeias produtivas, ampliando sobremaneira o leque de oportunidades.
O Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) tem previsão de R$ 1,3 bilhão para 2012, valor que deverá ser acrescido com vínculo de emendas da bancada federal. A área da pesquisa ganha corpo. O FCO para a Ciência e Tecnologia, uma das mais recentes ferramentas, deverá impulsionar outra tarefa da Sudeco: a de conquistar o estreitamento dos setores responsáveis pela pesquisa com a iniciativa privada e ainda o governo.