Prestes a completar um ano do afastamento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Humberto Bosaipo, o caso continua sem definição no Superior Tribunal de Justiça (STJ), abrindo precedentes para que ele retorne à função em março deste ano. Ele foi afastado à pedido do Ministério Público preventivamente para assegurar integridade de provas e testemunhas, em ações que tramitam na Justiça de primeira instância, no Tribunal de Justiça e no STJ.
Por ser conselheiro, possui prerrogativa de foro privilegiado. Caberá ao STJ afastar definitivamente ou permitir o retorno de Bosaipo, que responde a processo pela suposta prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na prática, passados quase dez meses do afastamento, ainda não se conseguiu comprovar a possível interferência de Bosaipo nas ações que correm na justiça.