Seis anos depois e com R$ 6,2 milhões investidos, o Hospital Municipal de Sinop é inaugurado. A solenidade foi esta tarde e marca o encerramento do mandato do prefeito Nilson Leitão. O hospital é um dos maiores do Nortão, com 74 leitos, 17 UTI’s, 3 salas de cirurgia, laboratório, ala de enfermaria, cozinha e outras instalações, distribuídas em dois pisos. Na parte superior ficam os leitos. Na inferior, as salas de cirurgia, UTI adulto e a UTI neonatal com nome de Centro de Terapia Infantil José Marquese Júnior, que faleceu em 2003, vítima de câncer.
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O município bancou, além da contrapartida de R$ 1,3 milhão para construção, outros R$ 400 mil para comprar os primeiros equipamentos (macas, camas, mesas, dentre outros). No discurso, Nilson Leitão informou que protocolou projetos no Ministério da Saúde na ordem de R$ 12 milhões para equipar o hospital, dos quais, R$ 5 milhões já garantidos por emenda parlamentar. O governo ainda não confirmou quando enviará os principais equipamentos (raio-x, ultrassom, mamografia, aparelho cirúrgicos, para UTI, e usados em laboratórios, dentre muitos outros) para o hospital entrar em funcionamento.
Leitão disse que os deputados estaduais e o futuro prefeito, Juarez Costa, têm a missão de cobrar do Governo do Estado a instalação das UTI’s. Afirmou que para o hospital entrar em funcionamento necessitará dos equipamentos e de “gestão”. Quando entrar em funcionamento, deve ‘desafogar’ o Pronto Atendimento (PA), que recebe pessoas de várias cidades do Nortão em busca de atendimento. Na sua opinião, a futura administração poderia abrir a unidade, assim que dispor de uma parte dos equipamentos, com os setores de tomografia computadorizada, hemodinâmica (tratamento de cardiopatias por meio de cateterismo) e ressonância magnética – os três, juntos, custarão aproximadamente R$ 4 milhões, além dos leitos para internação.
O prefeito disse ainda, que as autorizações para funcionamento da unidade, como da vigilância sanitária, estão prontas. Do projeto inicial, que começou a ser construído em 2002, foi cortado a instalação de um elevador. A climatização também não está pronta. A custo de R$ 1,5 milhão, não foi aprovada com tempo hábil de instalação.
A solenidade foi prestigiada por secretários municipais, vereadores atuais e alguns eleitos, lideranças empresariais e profissionais ligados a saúde.