Os representantes de cinco hospitais filantrópicos estiveram com o governador Pedro Taques, ontem, e foram comunicados que 20% dos recursos do Fundo de Estabilização Fiscal estão garantido para as entidades que fazem a administração. A projeção é de R$ 36 milhões/ano que serão rateados entre os cinco: Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, Hospital Geral, do Hospital Santa Helena, Hospital do Câncer e Santa Casa de Rondonópolis.
O fundo, aprovado em primeira votação pela Assembleia, destina 100% dos recursos para a Saúde, provenientes de parte dos incentivos fiscais de setores produtivos que aderiram ao projeto e a expectativa de arrecadação é de R$ 180 milhões em um ano.
Marcelo Sandrin, do Santa Helena, considerou a reunião bastante produtiva, uma vez que o governador expressou a intenção de buscar solucionar de forma definitiva a questão com os filantrópicos. “Foi um clima de muita franqueza, onde expusemos nossas necessidades e saímos bastante tranquilos, com a certeza de que poderemos trabalhar em outro nível de tranquilidade e com o pensamento de que poderemos melhorar ainda mais o atendimento à população”, disse.
Taques reafirmou a importância dos hospitais filantrópicos para a manutenção da qualidade da saúde em todo o Estado. “A Saúde deve ser prioritariamente pública, depois filantrópica e, por último, particular. Nunca Mato Grosso deu dinheiro para os filantrópicos. Na nossa administração já repassamos R$ 22 milhões, porque sabemos como é importante o trabalho que realizam”, declarou Taques. Somados, os repasses aos hospitais filantrópicos e aos municípios, através dos consórcios de saúde, alcançam o montante de R$ 125 milhões em três anos de governo.