O secretário de Saúde, Pedro Henry, vice-presidente nacional do Partido Progressista estaria de malas prontas para retomar seu mandato de deputado federal, ocupado pelo segundo suplente, Neri Geller. O primeiro suplente, Roberto Dorner está na vaga do também secretário de Estado, Eliene Lima, também do PP e que poderá voltar apenas para desembrulhar a crise em que se meteu o partido e seus filiados. Henry estaria voltando para reforçar o apoio ao ministro das Cidades, Mário Negromonte, que é deputado federal, e está sendo acusado de uma série de irregularidades que podem defenestrá-lo do staff ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT) assim como aconteceu nos últimos dias com quatro ministros sacados de sua equipe por denuncias de corrupção ou conflitos internos.
As informações são da Revista Veja que circulou ontem e que aponta ter sido informado a ministra da Articulação Institucional, Ideli Salvatti, por deputados federais do PP que o ministro Mário Negromonte teria montado um esquema para favorecer os parlamentares da sua própria sigla com verbas de R$ 30 mil/mês para reforçar sua permanência na pasta, fragilizada depois da saída do líder do PP na Câmara Federal, deputado Nelson Meurer, que pertenceria ao seu grupo político.