O deputado federal Pedro Henry (PP) afirmou, no início desta tarde, que não tem data para retornar ao comando da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Ocaso virou polêmica nos últimos dias depois da informação de que ele teria acumulado irregularmente os dois cargos. Henry alegou que o acúmulo só ocorreria se ele tivesse assinado um ato de posse como secretário sem se afastar da Câmara. "Não assinei nada. Tenho alguns exames de saúde para fazer e só vou voltar para a secretaria se meus médicos disserem que não preciso de nenhum tratamento. Por isso, não tenho prazo para o retorno".
Sobre as assinaturas que teve publicadas no Diário Oficial do Estado na semana passada, ele alega se tratar de um equívoco. Os atos já foram anulados pelo governador Silval Barbosa (PMDB), que nomeou interinamente no comando da SES o adjunto Vander Fernandes.
A polêmica ocorre ao mesmo tempo em que o PP briga para ceder a vaga de Henry ao segundo suplente do partido, Neri Geller. O primeiro na ordem de suplência, Roberto Dorner, migrou para o PSD. Apesar disso, Pedro nega que o caso tenha qualquer relação com a decisão de não voltar por enquanto ao governo. Ele se afastou no fim de dezembro com argumento de que pretendia indicar emendas no orçamento geral da União.