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Henry acredita que OSS é o melhor modelo para saúde no Estado

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Disposto a imprimir um novo ritmo e modelo na saúde pública de Mato Grosso, o deputado federal e secretário de Estado, Pedro Henry trava uma dura batalha para conseguir mudar o sistema que subsistia até o ano passado e que, na visão do governo, demonstrava não ter solução para se praticar uma saúde de qualidade e que proporcione à população atendimento digno, exames eficientes, remédios e profissionais adequados.

Polêmico, o secretário demonstrou extrema confiança no sistema adotado pelo governo Silval Barbosa (PMDB) de entregar a gestão de unidades hospitalares e laboratoriais para as Organizações Sociais de Saúde (OSS) que atuam em vários estados do Brasil e que em São Paulo administram mais de 100 hospitais há mais de um década.

“O modelo que estava sendo praticado até alguns dias se demonstrou ineficiente e fui em vários estados conhecer a realidade dos sistemas administrados pelas OSS e os resultados são impressionantes, pois eles trabalham com metas, ou seja, são 500 cirurgias contratadas por mês e 1.000 exames. Quando nós contratamos, a OSS recebe os recursos para estes procedimentos, só que se ela não os fizer, no próximo repasse o que deixou de ser cumprido será descontado”, disse o secretário.

Ele fez duras criticas a situação dos prontos-socorros de Cuiabá e Várzea Grande, apontando em comparação com o Hospital Metropolitano. “Enquanto no Metropolitano temos 250 funcionários e pouco mais de 50 leitos, no Pronto Socorro de Cuiabá são 250 leitos, mais de 700 funcionários e o desempenho deles está aquém do esperado. Se formos comparar com Várzea Grande a situação é ainda pior”, ponderou o secretário de Saúde.

Ele reconheceu que o sistema das OSS ainda está em fase de maturação e que dependerá de mais alguns dias para estar 100% em funcionamento, mas reafirmou que os resultados tendem a ser os melhores possíveis. “Na semana que passou entre segunda, terça e quarta-feira, foram realizadas 55 cirurgias no Hospital Metropolitano que é o primeiro a ser gerido pelo sistema OSS, numa clara demonstração de que a meta estabelecida será facilmente superada, o que vai promover um menor numero de pacientes aguardando intervenções cirúrgicas ou tratamento”, disse Pedro Henry.

Henry reconheceu que não esperava a decisão da Justiça Federal que considerou inconstitucional o contrato do Estado com a OSS, mas assegurou que a Procuradoria Geral do Estado vai recorrer e conseguir derrubar a decisão que foi apresentada pelo Conselho Regional de Medicina. “À exceção de Cáceres que já estava em fase final, vamos aguardar o recurso na Justiça para continuarmos promovendo a implantação das OSS nos Hospitais Regionais do Estado, como Colíder e Alta Floresta”, disse o secretário lembrando que em Rondonópolis também já funciona uma unidade com a parceria da OSS.

“Toda a celeuma é gerada pelas metas, pois a OSS é uma empresa privada que presta serviço para o Estado, então não há como protelar atendimentos ou mesmo se furtar a executá-los sob pena de se ter cortado o repasse mensal estipulado em contrato e revisado a cada três meses”, disse o secretário.

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