A vaga ao Senado Federal é a mais disputada dentro do arco de aliança do grupo de oposição. As discussões sobre quem ficará com esta vaga se arrastam desde o começo do ano e vários embates já foram travados. O senador Jayme Campos (DEM), que busca a reeleição, até ameaçou deixar o grupo, a época das conversações com o PR, que tem o deputado federal Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao posto. Contudo, a situação está contornada, uma vez que já está descartada a vinda dos republicanos ao arco de aliança.
Agora, uma nova adversária aparece para o democrata, a ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB). Os petebistas, desde o começo das conversações com o pré-candidato ao governo do Estado, o senador Pedro Taques (PDT), colocaram Serys como pré-candidata a vaga. O grupo deverá escolher um deles, uma vez que é inviável lançar dois candidatos ao Senado.
O porta voz da coligação, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), disse que ainda não está definido, mas há grandes chances de Jayme ser candidato. “Existe no arco de aliança candidatos com legitimidade e condições de ser, Jayme tem grandes chances. Existe a discussão, mas quem vai dar a última palavra é o candidato ao governo (Taques)”.
O PTB sinalizou que pretende brigar por uma vaga na chapa majoritária e chegou até colocar o nome do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, para compor a vice de Taques.
Mas, a aliança busca um nome do agronegócio e já conta com uma lista tríplice, tendo o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro (PP), o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB) e o ex-prefeito de Alto Garças, Roland Trentini (DEM).
Alegando falta de espaço, o PTB ameaçou romper com o grupo e chegou até lançar a 3ª via, com Pagot a frente do projeto, que não teve sucesso nem dentro da própria legenda. Os petebistas então retornaram ao arco e agora buscam emplacar somente a Serys, que deverá fazer o enfrentamento com o Jayme Campos.