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Grupamento vai reforçar segurança na região Noroeste de Mato Grosso

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A região Noroeste de Mato Grosso vai contar com um importante e essencial reforço na segurança pública. Em Colniza (1.065 km a Noroeste de Cuiabá) o Governo do Estado vai instalar uma unidade avançada do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron) conforme anunciou o governador Blairo Maggi em visita ao município nesta sexta-feira (07.10).

A medida tomada pelo Governo visa a conter os conflitos e a tensão social na região provocados em grande parte pelas invasões e ocupação de terras. A estratégia do Governo, conforme destacou Maggi, é reforçar a segurança em locais de maior concentração de conflitos e limitar o número de ocorrências criminosas que têm gerado insegurança constante na região.

“O número de famílias que vem todos os dias dificulta o trabalho da polícia, que não tem controle. Por isso, vamos reforçar essas regiões de fronteira para que quem aqui reside possa ter mais tranqüilidade para trabalhar”, destacou Maggi.

O projeto da Polícia Militar é instalar quatro unidades de policiamento em três vilas do município: Vila T, Conselvan e Guariba; e outra na cidade. Serão deslocados sessenta policiais militares para as unidades, além de veículos.

De acordo com o comandante geral da PM, coronel Leovaldo Sales, a região merece atenção especial em virtude da mobilidade de pessoas vindas de outros estados. “Um efetivo permanente vai auxiliar na redução do clima de animosidade existente e nossa intenção é com as unidades trabalhar e causar os mesmos impactos do trabalho do Gefron na região Oeste”, afirmou Sales.

A previsão do Governo é de que dentro de quatro meses as unidades já estejam em funcionamento.

A exemplo do grupamento a ser criado em Colniza, o Governo vai instalar outra unidade também na região do Araguaia, no município de Vila Rica (1.259 km a Nordeste da Capital). O objetivo é assegurar e reforçar o policiamento nas divisas de Mato Grosso com os estados do Pará, Amazonas e Rondônia.

Porém, enquanto as unidades não entram em funcionamento, as polícias Civil e Militar deslocaram efetivos que estão na região de Colniza realizando investigações e policiamento na busca por reduzir as queixas da população quanto à insegurança ali instalada.

Por meio de um mutirão, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública irá recadastrar e fornecer documentação às famílias que estão residindo na região. A intenção é identificar todas as pessoas que chegam de outras localidades, com verificação de antecedentes.

Durante reunião com um grupo de famílias acampadas em um fazenda no distrito de Guariba, o governador reforçou enfaticamente a meta do Governo de organizar as ocupações de terra em Colniza e buscar alternativa para aquelas famílias que ali já se encontram.

“Vamos buscar meios legais de instalar quem já está aqui, mas temos que ser conscientes de que o Estado não suporta mais o fluxo de pessoas vindas de outras regiões, pois o Governo tem o dever de administrar a situação”, afirmou, ao referir-se ao grande fluxo migratório de famílias em busca de terra fácil e barata vindas, especialmente, do estado de Rondônia.

A situação fundiária da região será regularizada em uma força-tarefa conjunta do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) e Secretaria de Meio Ambiente, com apoio das polícias Civil e Militar.

Conforme o presidente do Intermat, Jair Mariano, o trabalho na zona rural do Distrito de Guariba é o mais complexo, dado o número de ocupações irregulares. “Já neste mês começamos a identificação das áreas, mas é uma área extensa e o trabalho deve levar entre seis meses e um ano para ser concluído totalmente”, ressaltou.

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