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Governo protocola novo pedido e prefeitura de Cuiabá tem prazo de 10 dias para liberar autorização de asfalto em 11 bairros

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) notificou a prefeitura de Cuiabá para que emita a autorização de início das obras de asfaltamento de 11 bairros da capital, em um prazo de 10 dias. Caso a prefeitura não se manifeste, o valor será revertido em obras para os municípios da baixada cuiabana. De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, caso não sejam autorizados os moradores podem prejudicados com perda dos recursos para asfaltar os bairros Alto Boa Vista, Novo Tempo, Planalto, Jardim Aroeira, Parque Amperco, Campo Verde, Novo Horizonte, Novo Milênio, Tancredo Neves e Jardim Fortaleza.

A notificação protocolada, hoje, e é o quarto documento enviado pela Sinfra, na tentativa de dar início às obras. Outros três ofícios já haviam sido enviados à prefeitura desde o mês de agosto e não foram respondidos pelo Executivo Municipal. As obras já foram licitadas pelo estado, com investimento no montante de R$ 48,7 milhões, informou a assessoria.

“Essa omissão do prefeito está prejudicando a população cuiabana, que já poderia estar com as obras iniciadas na porta de suas casas desde o mês de agosto. O Estado já cumpriu com todos os requisitos, inclusive os exigidos pelo próprio município, e acredito ser do interesse da prefeitura de Cuiabá receber o apoio do Estado com esses investimentos. Por isso, espero que essa autorização seja emitida em respeito a toda população da capital de Mato Grosso”, disse Marcelo de Oliveira.

Conforme a assessoria do governo, a prefeitura apresentou o pedido para uma parceria e protocolou o termo de doação do projeto. Após cinco pedidos de adequações realizados pela Sinfra, todos atendidos pela prefeitura, o projeto foi aprovado. Como a prefeitura estava negativada, sem certidões para firmar convênios com o Estado em junho deste ano, o governador Mauro Mendes determinou que as obras fossem licitadas pela Sinfra, para que a população não fosse prejudicada.

Após a realização da licitação, a prefeitura alegou que as obras somente teriam início com a autorização do município, que não ocorreu até o momento, segundo informou o governo.

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