A dívida acabou. Os débitos que se acumularam com a rede credenciada foram renegociados e quitados. Hospitais e médicos retomaram os atendimentos. Internamente, o MT Saúde, programa que cuida do atendimento medico hospitalar do servidor público e de seus familiares, vem passando por um processo de reestruturação, baseado na transparência e participação ativa da sua principal clientela, o servidor público.
Fora isso, um amplo projeto de modernização e expansão foi elaborado e está praticamente pronto para ser executado. “Tão logo termine o processo legislativo da CPI, vamos partir para a interiorização do MT Saúde”, anunciou o secretário de Administração, Francisco Faiad.
O MT Saúde viveu tempos de penúria. Por causa de uma conta que “não bate”, perdeu fôlego. Mais que isso: perdeu grande parte da clientela. Tamanho o problema que uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi instalada pela Assembleia para apurar a situação. O resultado da CPI está em vias de ser divulgado. O MT Saúde beirou a extinção, a partir de propostas que previam, inclusive, a participação de outros planos privados.
“O plano pode ser viável a partir de mudanças estruturais e se constitui num instrumento de valorização do servidor. E o governador Silval Barbosa sempre foi sensível a essa política, por entender que somente com o funcionário tendo suas garantias asseguradas é que se poder ter e cobrar um serviço de qualidade”, disse Faiad.
Hoje, são perto de 33 mil segurados. Na Grande Cuiabá são cinco hospitais. Há ainda 10 laboratórios de imagens, além de 13 unidades para exames laboratoriais. A rede conta ainda com profissionais formado por anestesiologistas, cardiologistas, cirurgiões, clínicos, dermatologistas, fisioterapeutas entre outros.
O número de atendimento mais que dobrou: passou de 4 mil em janeiro para 9 mil atendimentos em maio. Os números foram ampliados mês a mês. “Ainda enfrentamos um grande desequilíbrio entre receita e despesas. Mas, em conjunto com os servidores e com a própria Assembleia, estamos trabalhando para mudar essa realidade e tornar o plano autosustentável”, observa o secretário.
De acordo com o estudo definido pela equipe técnica do MT Saúde, além de mudar a forma de cobrança, adequando ao método estabelecido pela Agência Nacional de Saúde, Faiad diz que a ideia é avançar no número de contribuintes. Para isso, a partir do segundo semestre, o MT Saúde deverá contar com redes credenciadas em Rondonópolis, Sinop e Cáceres.
“O mais importante é que o MT Saúde tem sinalizado ao mercado, procurando retomar a sua credibilidade, com garantias do governador Silval Barbosa” enfatizou Faiad, ao comentar que o próprio servidor se sente seguro. “Há transparência. A começar do momento em que inserimos a participação de representante da classe no Conselho Deliberativo. Tenho comigo que o plano está sendo resgatado e vai crescer ainda mais”.