O presidente da MT Fomento, Éder de Moraes Dias, assegurou ontem, que os poderes constituídos não são obstáculos para a reestruturação das dívidas do Estado de Mato Grosso. “Nossas contas estão equilibradas”, ressaltou, observando que “os valores dos repasses aos poderes são previamente definidos dentro do Orçamento estadual e todos trabalham com programação feita ainda no exercício anterior”.
Éder Moraes disse que a reestruturação “vai sair absolutamente nos rigores da legislação federal e estadual” e que “para se ter uma idéia hoje até os percentuais para investimento são previamente definidos para evitar que o Estado avance muito nos investimentos e comprometa gastos com pessoal e assim vice-versa”.
“Não estamos buscando dinheiro novo para aplicar diretamente no Estado, ou seja, não se trata de operação de empréstimo para custear a máquina publica ou para investimentos. O que estamos fazendo é uma reestruturação de um passivo existente, pernicioso, danoso e cancerígeno para o equilíbrio fiscal e desenvolvimento de Mato Grosso”, ponderou. Ele explicou ainda que a negociação está sendo feito de acordo com o PAF, que tem acompanhamento on-line pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). “Nós estamos cumprindo a meta preestabelecida e não estamos descumprindo a meta com pessoal”, explicou.
Ele também acrescentou que “durante os seis primeiros anos haverá pagamentos reduzidos de forma a sobrar por nossos próprios esforços cerca de R$ 2 bilhões exclusivos para infra-estrutura, social e modernização do Estado”.