O governo do Estado decidiu cancelar o contrato para a construção do teleférico de Chapada dos Guimarães, com um custo de R$ 6 milhões, e a informação está repercutindo a nível nacional. O Uol destaca a notícia e aponta que a administração estadual já havia destinado cerca de R$ 600 mil para a empresa responsável pelo empreendimento. Segundo o site, a empresa não irá devolver este recurso. Caso isso aconteça, a Procuradoria Geral do Estado terá que acionar a justiça para reaver o valor.
Agora, o governo deve abrir uma nova licitação para selecionar um projeto básico para o projeto e, em seguida, outra concorrência para escolha da nova empresa que fará a obra. Mesmo com estas pendências, a previsão da administração estadual é de que o teleférico fique pronto até o final do próximo ano.
O próprio governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu, esta semana, que a decisão de suspensão do projeto relativo ao teleférico em Chapada dos Guimarães é por ter sido constatada a falta de projeto básico. O principal problema, segundo a reportagem, é o de que a obra foi licitada como compra de equipamento e não obra de construção civil. Desta forma, a própria empresa apresentou o projeto básico, o que é vedado pela legislação.
O teleférico estava incluso nos planos do governo visando a Copa do Mundo e também melhorar o potencial turístico do Estado. O contrato para a construção da obra foi assinado em 2009 e ideia do ex-secretário de Estado de Turismo, Yuri Jorge Bastos, que depois passou a ser diretor da extinta Agecopa e agora está lotado na Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa).