O governo estadual assinou um termo aditivo que repactua os valores mensais para custeio do Hospital Regional de Sinop. O documento, assinado pelo secretario de Saúde, Luiz Soares, foi publicado, hoje, no Diário Oficial do Estado. De acordo com o documento, a transferência mensal para a Organização Social de Saúde (OSS) que administra a unidade será, a partir deste mês, de pouco mais de R$ 3 milhões.
A assessoria da OSS Fundação de Saúde Comunitária informou, ao Só Notícias, que até julho deste ano, o Estado repassava R$ 4,1 milhões para custeio do Hospital Regional. A partir de agosto, o governo passou a transferir R$ 4,1 milhões. Segundo a assessoria, com a queda nos repasses, a Fundação Comunitária fará remanejamentos de pessoal e estudo das demandas para avaliar onde serão feitos “cortes”. A assessoria informa que haverá diminuição nos atendimentos.
No mês passado, a entidade que faz a gestão do hospital emitiu uma nota e informou que, por determinação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), as metas de atendimento seriam reduzidas. De acordo com a administração as metas são pré-estabelecidas pela SES e que, apesar do hospital ter condições físicas e técnicas (equipe médica e enfermeiros) para aumentar a quantidade de atendimentos, inclusive com mais especialidades médicas, necessita se adequar as metas propostas pelo Estado.
Na ocasião, a Secretaria de Estado de Saúde informou que estava fazendo uma adequação no contrato da Fundação, após analisar as metas alcançadas pela produção do Hospital Regional. Segundo a SES, o estudo foi feito por meio de um levantamento da série histórica dos últimos seis meses em conformidade com as regras que regem o contrato entre a secretaria e a fundação que é de três em três meses.
Conforme a assessoria do Estado, o levantamento mostrou, por exemplo, que dos 5 mil atendimentos de urgência que estavam contratados, apenas 1 mil foram efetivamente prestados, não havendo, portanto, a necessidade de se manter o contrato desse serviço com este quantitativo. “Assim, a SES decidiu adequar às metas pré-estabelecidas para os próximos meses. Esclarece que as adequações que serão feitas não irão afetar os atendimentos, já que serão executadas de acordo com a série histórica, portanto, dentro da realidade”, informou na ocasião.