O Estado vai economizar cerca de R$ 3,6 milhões com a centralização do armazenamento de bens permanentes e de almoxarifado com o novo Centro Logístico de Armazenamento e Distribuição do Estado (Celad), inaugurado, hoje de manhã, no Distrito Industrial, em Cuiabá. O cálculo foi realizado comparando as despesas atuais dos órgãos parceiros com seu espaço de distribuição, e os gastos estimados com o Celad durante três anos.
O Celad tem área total de 85 mil m², sendo 20 mil m² de área construída. O local também comportará um Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros (BEA), uma antiga reivindicação da Associação das Indústrias do Distrito Industrial. A companhia funcionará 24h por dia para atender ocorrências nas indústrias do distrito e prestar os serviços operacionais realizados por outras unidades, como incêndios residenciais, na área que vai do Distrito Industrial até a Serra de São Vicente.
Conforme o governador Pedro Taques, o Celad é um marco da eficiência, economicidade, segurança, e controle da gestão do patrimônio público, além de ser mais um compromisso do Governo saldado com a sociedade mato-grossense.
“Eram vários imóveis locados, alguns em péssimas condições, e agora estarão todos centralizados aqui. Serão várias secretarias organizadas, de forma decente, tudo conforme determina a legislação. Além de economizar dinheiro, nós vamos cuidar do patrimônio que pertence ao Estado”, ressaltou, por meio da assessoria.
O Celad terá a função de centralizar materiais permanentes, temporários, equipamentos e mercadorias oriundos de apreensões. O local receberá também os itens novos adquiridos pelo Estado, e os distribuirá aos órgãos após controle. Haverá uma equipe de cada secretaria parceira trabalhando no local, que conta também com estrutura administrativa.
Entre as pastas parceiras do Celad, neste primeiro momento, além da Seges, que fará a gestão do local, estão as secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Segurança, Fazenda, Educação, Corpo de Bombeiros, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Politec, Defesa Civil e Junta Comercial.
O secretário-chefe da Casa Civil, Júlio Modesto, que esteve à frente da Secretaria de Gestão durante a implementação do projeto, ressalta que a economia pode ultrapassar a estimativa pois outros órgãos devem utilizar o espaço em breve, e com isso, deixarão de alugar imóveis para seus centros de distribuição.
“O Estado possuía diversos setores de armazenamento de bens permanentes e de almoxarifado, e quando você tem descentralizadas, você tem custos operacionais elevados para cada unidade. Só em segurança, por exemplo, gastávamos R$ 110 mil ao mês. Agora o custo irá cair para R$ 36 mil”, explicou.
Com contratos de locação existentes anteriormente, mais os custos operacionais, a economia chega a R$ 53 mil ao mês. Considerando outros serviços como fornecimento de material, manutenção predial, câmeras de segurança, são mais R$ 50 mil ao mês, contabilizando os cerca de R$ 3,6 milhões de economia durante a vigência do contrato.
Só na Secretaria de Estado de Saúde, o valor pago no antigo contrato por um espaço de 11.500 metros cúbicos de armazenagem para distribuição de materiais era de R$ 287 mil ao mês, enquanto a locação do Celad, que atenderá praticamente todo o Estado, com 35.000 metros cúbicos, será de R$ 250 mil ao mês.
O Secretário de Estado de Gestão, Ruy Fonseca, ressalta que a centralização aumenta a segurança para armazenar os bens públicos. Além da infraestrutura do local com câmeras de segurança, controle de entrada e saída, de pessoas e materiais, as forças de segurança estaduais estarão atuando dentro do local, com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.