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Governo do Estado pode recolher cartas de crédito após operação policial

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O governo do Estado analisa a possibilidade de recolher todas cartas de crédito emitidas e ainda não resgatadas em valores da ordem de R$ 636,2 milhões que conteriam erros de cálculo que acresceram este valor em R$ 253,7 milhões, segundo a Delegacia Fazendária.

Uma determinação do governador Silval Barbosa (PMDB) para que se apresente uma solução para o impasse que envolve cálculos da Auditoria Geral, da Justiça e de consultores particulares, tenta corrigir eventuais erros, ainda não comprovados, ou seja, nem mesmo crime se tem configurado desde a deflagração da Operação Cartas Marcadas da Delegacia Fazendária, que resultou em 3 prisões e convocações para ex-secretários estaduais prestarem esclarecimentos. A polícia também gravou conversas entre integrantes do governo e um deputado estadual que é investigado.

Enquanto que a AGE aponta para a legalidade na emissão de R$ 382,5 milhões e não nos R$ 636,2 milhões emitidos, os representantes dos Agentes de Administração Fazendária (AAF) se preparam para novas investidas na Justiça.

 

 

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